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“Penso, logo existo” é uma frase icônica dita pelo filósofo francês René Descartes, que marcou a visão do movimento Iluminista, colocando a razão humana como única forma de existência.

PENSO, LOGO EXISTO!

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Descartes entendeu que ao duvidar, estava pensando, e por estar pensando, ele existia. Desta forma, a sua existência foi a primeira verdade irrefutável que ele encontrou.

 

Assim, Descartes publicou em seu livro “O Discurso do Método”, publicado em 1637, o resumo de seu pensamento na frase: je pense, donc je suis (publicação original em francês), que depois foi traduzida para o latim Ego cogito, ergo sum sive existo.

 

Apesar disso, em latim esta frase é traduzida apenas como cogito ergo sum, quer dizer: Penso, logo existo!

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â€‹É questionando que aprendemos, e não estando satisfeito com as respostas então podemos aprender mais, saciando a sede do conhecimento.

Mesmo tendo frequentado as melhores universidades da Europa, Descartes achava que não tinha aprendido nada de substancial (com exceção da matemática) em seus estudos.

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Todas as teorias científicas acabavam por ser refutáveis e substituídas por outras, não havia nenhuma certeza verdadeira além da dúvida.

 

Descartes, então, passou a duvidar de tudo, inclusive da sua própria existência e do mundo que o rodeava.

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No entanto, Descartes encontrou algo que não poderia duvidar: da dúvida. De acordo com o pensamento do filósofo, ao duvidar de algo já estaria pensando e, por estar duvidando, logo pensando, estaria existindo.

René Descartes (1596 – 1650), considerado o fundador da filosofia moderna, chegou a conclusão desta célebre frase enquanto buscava traçar uma metodologia para definir o que seria o “verdadeiro conhecimento”.

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O filósofo e matemático desejava obter o conhecimento absoluto, irrefutável e inquestionável.

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Santos assim define estas abordagens:

“De um modo geral o que se observa é o desconhecimento do problema definicional, em sentido estrito, e o apelo à definição por enumeração de políticas específicas ligadas a problemas igualmente específicos, quer quando se supõe que sejam derivados do fracasso laissez-fairiano, quer quando, mais radicalmente, se supõe que decorram estruturalmente da ordem capitalista, em qualquer de suais variantes.

 

Em ambos os casos, as listas de áreas que são ou deviam ser objeto de políticas sociais diferem apenas marginalmente”.

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DEFINIÇÃO
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Segundo Santos, a expressão “política social” teve origem entre pensadores alemães de meados do século passado que criaram em 1873 uma associação especial para o seu estudo.

 

Este autor faz uma análise de várias concepções de política social e tece comentários duros a Marshall - que a define como um “termo largamente usado, mas que não se presta a uma definição precisa”-,

 

Ramesh Mishra - que admite que pode ser definida em termos relativamente estreitos ou largos -, e a Greffe que está convicto de que a política social busca assegurar a reprodução das relações sociais, controlar e diversificar a produção de valores de uso de tal sorte que os pertencimentos de classes sejam bem reproduzidos.

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POLÍTICA SOCIAL
Parte 1
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Política social é um tema intrigante que vem suscitando reflexões constantes no mundo contemporâneo e vários autores têm feito análises contundentes na implementação de políticas públicas que minimizem os efeitos perversos da desigualdade social.

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Pretende-se aqui fazer um estudo comparativo de dois enfoques importantes na literatura brasileira sobre o tema: um a partir da reflexão de Abranches em “Política Social e Combate à Pobreza” e, outro, de Santos em “A Trágica Condição da Política Social”, por acreditar que são tão atuais como todos os problemas sociais que afligem milhões de brasileiros. 

DR. AROLDO MARTINS - doutor em direito internacional

Introdução ao estudo de política social - comentado - MODULO 1 - PARTE 1

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